Caetanear foi um território criativo com inspiração na obra poético-musical de Caetano Veloso, que durou 4 meses e culminou com a realização da encenação Velôsidades.  Oficinas, mostras artísticas, performances, ensaios abertos, produção de conteúdo audiovisual, ações de mediação cultural e apresentações com interpretação em libras foram as atividades realizadas nesse projeto cênico multidisciplinar, no período de janeiro a abril de 2019 em diversos espaços de Salvador.

Um processo interativo de pesquisa, desenvolvimento de metodologia de criação e experimentação de possibilidades cênicas que tiveram como mote de criação o legado desenvolvido por Caetano Veloso nos seus mais de 50 anos de atividade artística. Toda a obra e história de vida de um dos mais importantes poetas-filósofos-músicos-escritores brasileiros serviu de manancial para que mais de 100 artistas, estabelecessem criações autorais. Todo o processo foi iniciado a partir da realização de 4 oficinas gratuitas ministradas pela equipe criadora do projeto: Fábio Vidal (Velô em Solos-Teatro Físico e processo criativo), Claudio Machado e Jarbas Bittencourt (In-SubVersos – Cena em Transa), Clara Garcia Espada (Território Instável – Corpo em Trânsito), Edson Bastos e Henrique Filho (Voo Audiovisual – Cinema Transcendental). Como resultado dessas atividades foram apresentadas 4 mostras e também a realização de um sarau-festa-dionisíaca, o USINA VELOSO, um território de encontro de todas as produções desenvolvidas com participação dos artistas envolvidos, demarcando o fim da 1ª fase do projeto.

Uma diversificada programação foi oferecida ao público, composta por Mostra de Filmes e documentários produzidos por Caetano ou sobre ele e ainda o ciclo de palestras Outras Palavras, com 3 edições conduzidas por estudiosos sobre os temas-títulos: “Um passeio na biografia de Caetano Veloso de 1942 até hoje” (por Marlon Marcos) + Show Cantando Veloso com Sandra Simões e Maurício Azevedo, “Enquanto seu lobo não vem: A Tropicália de Caetano e uma invenção de país” (por Carlos Barros) e “Caetano Veloso e Gregório de Mattos: aportes sobre tempos regidos por uma triste Bahia” (por Raul Moreira).  

Entramos na segunda fase do projeto intensificando a produção do espetáculo, que culminou com a realização de 10 apresentações no Teatro Vila Velha.

Nosso ateliê criativo foi no Forte do Barbalho graças à parceria com a Quatro Produções Artísticas. 

O projeto foi contemplado pelo edital Gregórios, da Fundação Gregório de Mattos e Prefeitura de Salvador, que viabilizou toda a sua execução, e contou ainda com o apoio do programa Iberescena 2019.

 

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