Este solo é fruto de uma colaboração entre Clara Garcia Espada e Claudio Machado, que nasce do diálogo entre as linguagens da dança e do teatro tendo como inspiração o texto Gota D’Água de Chico Buarque e Paulo Pontes, uma adaptação brasileira à tragédia de Eurípedes, Medeia.
Texto, estado e movimento são os motores deste solo. Aquí, o espectador visita a Joana e encara um relato físico de uma mulher calibrada de amor e ódio, disposta a avançar contra os papéis e as convenções sociais. Em seu corpo as dores e os desejos de muitas e em seus movimentos o peso e o alívio da destruição.